é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como
sou - eu não aceito.
Não agüento ser apenas um
sujeito que abre
portas, que puxa válvulas,
que olha o relógio, que
compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora,
que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem
usando borboletas."
Um dia eu recebi este poema escrito em uma agenda, foi um gesto de tamanha delicadeza e simplicidade que até hoje eu o sinto do mesminho jeito quando o leio, foi um sentimento tão generoso, que me deixa muito grata pelo carinho passado pela amiga Rachel, que por sinal tem muito a ver com forma a qual e me deparo frente ao poesia linda de Manoel de Barros.
:D
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